Participação na instalação do segundo Núcleo Museológico do actual Complexo Cultural da Levada de Tomar, inaugurado em Novembro de 2021, no domínio da conservação e restauro de um conjunto de equipamentos, ferramentas e utensílios usadas nas oficinas de fundição, serralharia e rebarbagem que funcionaram na antiga Fundição Tomarense* (cerca de duas centenas de objectos). Neste núcleo estão patentes os diferentes ciclos de preparação, produção e acabamento do ferro**.
* A Fundição Tomarense, a mais antiga indústria siderúrgica de Tomar, terminou a laboração no último dia de 2005. Posteriormente a Câmara Municipal de Tomar adquiriu o espólio (fornos, moldes, ferramentas, etc.), incluindo o arquivo com mais de 100 anos de existência. Esta fundição era considerada pelos especialistas como “um templo de arqueologia industrial”. Na fachada do edifício, uma placa indicava o nome da empresa (Adriano Cotralha e Filhos) e explicava o que ali se fazia: "Fundição de materiais ferrosos e não-ferrosos, fundição de ferro fundido cinzento até 2 toneladas, bronze e alumínio". Ali fabricava-se de tudo: de candeeiros, castiçais e gradeamentos até salamandras e tampas de esgoto. ©
** 1. Contextualização histórica. 2. Forno Cubilot ou Forno de Cúpula. 3. Preparação de areias/crivagem. 4. Preparação do moldes e caixas de moldação. 5. Estufa e Lagar de Martim Telles. 6. Acabamento dos moldes executados. Oficina de rebarbagem. 7. Forja. 8. Maquinaria. 9. Lagar do Secretário. 10. Escritório.
Fundição Tomarense - visita virtual
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